(primeira cartinha)Amor e Medo - Casimiro de Abreu
Quando eu te vejo e me desvio cauto
Da luz de fogo que te cerca, ó bela,
Contigo dizes, suspirando amores:
- "Meu Deus! que gelo, que frieza aquela!"
Como te enganas! meu amor, é chama
Que se alimenta no voraz segredo,
E se te fujo é que te adoro louco...
És bela - eu moço; tens amor, eu - medo...
Tenho medo de mim, de ti, de tudo,
Da luz, da sombra, do silêncio ou vozes.
Das folhas secas, do chorar das fontes,
Das horas longas a correr velozes.
O véu da noite me atormenta em dores
A luz da aurora me enternece os seios,
E ao vento fresco do cair das tardes,
Eu me estremece de cruéis receios.
(segunda carta):[11/06/07]
(...)eu sempre precisei de ti...
sabe aquela dependência estranha que a gente sete por alguém
(e só por este alguém?)(...)intensa ,vibrante
e ao mesmo tempo apavorante.
Apavorante porque dá medo por causa do qão incerta e insegura ela é
não sei se tu m entende
incerta é a vida e insegura sou eu...
eu sei de uma coisa:
enquanto escrevo,parece
que meu coraçao se despedaça
é que eu ja sinto o fim bastante proximo
será que existe algum remedio
para combater essa dependencia
que me invade sm pedir?
Ah!..sinto muita a sua falta!
(senti principalmente ontem no meu aniversario
tu nem veio m ver! bobo...
só tu m compreende.....................................................